Operar o retorno à média ou seguir a tendência?
Desenvolver modelos é muito legal e é o assunto do momento. Porém, as finanças quantitativas compreendem muitos outros assuntos fascinantes. Nesta nova série de vídeos trago uma discussão sobre qual é o objetivo das finanças quantitativas e apresento o coeficiente de Hurst: uma ferramenta excelente para detectar se uma série está com características de retorno à média ou de tendência.
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Todos que me seguem sabem a minha admiração pelo trabalho de Buffett. Também não escondo que ele é o meu benchmark e que tento seguir os seus números. Vocês também sabem que eu não sigo coisas sem pensar e nem questionar. Por isso, hoje compartilho um paper que recebi da CFS Society Italy, e que será debatido em 28/10/2019 na Sina De La Ville em um evento patrocinado pela Bolsa Italiana em Milão.
O artigo debate sobre como a Berkshire Hathaway alcançou um índice de Sharpe de 0,79 com um alfa muito maior em comparação ao resto do mercado. No entanto, este alfa se torna insignificante quando comparado a exposições a fatores BettingAgainst-Beta e Quality-Minus-Junk. Além disso, os autores estimam que a alavancagem de Buffett seja cerca de 1,7 para 1 em média. Portanto, os retornos de Buffett parecem não ter sorte nem mágica, mas, em vez disso, recompensa por alavancar ações baratas, seguras e de qualidade. Os autores também fizeram a decomposição do portfólio da Berkshire em relação à participação em ações negociadas em bolsa versus empresas privadas (não listadas), descobrindo que o primeiro grupo apresenta o melhor desempenho, sugerindo que os retornos de Buffett são mais devidos à seleção destas ações do que a seu efeito sobre a gestão de empresas. Para mim, o paper confirma ainda mais sua genialidade como investidor!
Ainda é uma dúvida bastante recorrente: como usar um modelo quantitativo?
Neste vídeo esclareço as principais dúvidas do momento de entrada, de como o modelo gera o resultado e de como interpretar a saída. |
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December 2023
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